Assim que o dia desferiu sua vida eu vivi seus raios solares.
Teares manuais foram ativados costurando minha crianciçe intelectual.
O black ancestral me daria o aval para me tornar um aprendiz no fabrico das sonoridades.
Eu aceitei a missão honrosa..
Me deparei com lágrimas negras historicizadas.
Eu olhei meu mestre e sua imensa cabeleira afro cobria a imagem endeusada que eu já perfazia.
Eu vi um homem tocando sopros encantados,vi instrumentos se tornarem assobios humanos.
Abaixei a cabeça e fiquei calado tentando entender a pureza do momento.
Ainda me faltavam palavras definidoras desse canto melodioso ,e até hoje ainda não as tenho.
Vi uma trasnformação percorrer toda minha partitura inculta, e começei a notar ares sendo gritados nos meus ouvidos.
Era uma inspiração/respiração digna de alguém superior a mim,eu sozinho não poderia escrever e sentir tudo o que eu estava sentindo.
Isso era obra do meu mestre.
Convencionei-me a pensar assim,e assim fico feliz por saber que nessa vida existiu um homem ,que mesmo depois de sua morte,ainda contiuna salvando vidas.
E sobretudo,norteia com sua presença invisível a visibilidade dos seus aprendizes.
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